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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Vamos feminilizar o amor!



Para uma revolução feminina do amor


"O filósofo francês André Comte-Sponville escreveu, certa feita, algo como "foram as mulheres que inventaram o amor". Portanto, me parece que só elas podem livrar o amor da agonia a que ele sucumbiu entre nós, homens ocidentais do século XXI. Urge que se levante uma "revolução feminina do amor". Que as mulheres se reapropriem daquilo que lhes pertence por natureza: o amor. Amor que conheceram, desde que sentiu crescer em seu ventre um novo ser indefeso, tão dependente de seus cuidados. É nessa experiência de cuidados com este ser gerado em seu corpo que a mulher inventa o amor e proclama sua máxima: "AMAR É CUIDAR". Cuidar do que é nosso, cuidar dos que dependem de nós, cuidar para que a vida resista à sua tendência para a morte, dada a fragilidade que lhe é inerente. Não ignoro que o amor seja experiência de conflitos, de inseguranças e temores; mas, essencialmente, é experiência de cuidado, coisa de que as mulheres sabem bem, pois vivenciam isso, não só como mães, mas sempre que, olhando para o mundo com sua sensibilidade que lhe alarga o próprio olhar, se dão conta dos desprotegidos, dos miseráveis, dos desgraçados, dos indefesos, dos marginalizados; em suma, de toda sorte de desditosos que a ética masculina da dominação e da guerra de todos contra todos que se opõem a ela tratou de empilhar à margem do coração dos dominadores"


(BAR)

Eis o que me parece ser o amor perfeito (que se perfez)