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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

suspiros noturnos...



A um lindo ideal


Pudera estas palavras encontrar abrigo em seu coração, pois que é a você que elas são escritas; a você que esteve ao meu lado naquela sexta-feira e que me falou ao coração com delicadeza, com entusiasmo, com sabedoria, quando eu ressuscitei os fantasmas que habitaram minha alma durante anos.
Receio, contudo, que você nunca chegue a conhecê-las e nunca sinta a beleza lírica que nelas escondi para estampá-las aqui. Quiçá, ignore a dificuldade que agora experimento de levar adiante este texto. É que impus ao meu coração uma barreira, por precaução, embora eu desconfie que esse impedimento decorra de um sentimento arraigado de insegurança.
Ah! Se soubesse que tenho relutado em atender aos apelos de meu coração e em aceitar que as imagens idealizadas de nossos encontros venham a acumular-se em minha alma. Nós de mãos dadas, num passeio matinal; compartilhando do mesmo saco de pipocas, e nos beijando diante daquela imensa tela, dando às nossas vidas uma só direção.
E não  diria que é impossível, se há entre nós tanta afinidade (gostamos de ver filmes, gostamos das mesmas músicas, compartilhamos os mesmos valores, acreditamos na supremacia do amor e na sua aliança necessária com o sexo, gozamos de prosperidade intelectual, temos objetivos em comum, temos projetos que se vão numa mesma trilha) Ou não?
Disse-me ser eu seu ideal, pois eu quero ser a sua realidade, o seu conforto, o seu amparo, e ser mais e mais o seu amigo...