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quarta-feira, 4 de março de 2015

Poemas - Amor sob a lua e outros

                        


                    Amor sob a lua

Deitemos, os corações colididos,
Teus seios aos meus, unidos,
Disseste-me: “Sou Tua”, arquejando
Eu disse: “Sou teu”, te Amando!

Deitados, em pleno gozo, a pele em flor!
Tu suspiravas de amor!
A face rósea, as mãos suando, te erguias
P’ra ver quão linda lua: Tu lhe sorrias!

Do corpo a alma tua fugia,
Ao encontro da lua, que descobria
A ti, sob o lençol, Delirando!

Oh! Amor! A lua fugidia,
Por entre as nuvens negras se escondia,
P’ra não ver tua boca a minha beijando!


(BAR)






Carência

A carência que eu hospedo na alma
Dorme-me tão serenamente
Que acordá-la de manhã me dói
Deixo então que fique acomodada
E que se arraste levando-me junto
Pra onde quer que haja um conforto
Longe de seu colo, de seu corpo

E quando o cotidiano me afronta
As mesmas horas, o sempre que se repete
Repete, repete, e repetem as horas de sempre
Sempre a carência assim permanece, ressonando
Dando-me ao coração o gosto da dúvida
Necessário aos homens sensatos
Será ela a de que não me verei separado?


(BAR)      



Inefável


Não te compararei às rosas
Tampouco às flores
Que diante de ti perdem as pétalas
Também não evocarei a Lua cintilante
Nem exortarei os Anjos dos amantes
A que te venham adular

Direi apenas que Te Amo
E que meu AMOR nem céu abriga
Direi que Te quero simplesmente
Quero mais e mais de manhã
De tarde, de noite, de dia

Direi apenas que te espero
Que anseio por tua companhia
Ainda mais direi apenas
Que és tão bela e tua doçura
Tão inefável e inacessível
A mil poemas!

(BAR)